Essa semana, levei minha filha para um museu de ilusão óptica, e, gente, saí de lá muito pensativa. O nosso cérebro tem uma imensa capacidade de nos enganar, moldando a realidade de acordo com nossas percepções. Ele apronta o tempo todo com a gente! E daí surgiu a inspiração para este texto, sobre a importância de respeitar as diferentes maneiras pelas quais as pessoas enxergam a vida.
Nos treinamentos, frequentemente discutimos a necessidade de respeitar as opiniões dos outros. Mas é muito importante estender essa conversa para destacar a enorme influência que as experiências de vida de cada indivíduo têm em sua visão de mundo. Assim como nos deparamos com desenhos ambíguos, onde alguns veem uma senhora e outros uma menina, muitas vezes nos vemos em situações cotidianas em que as interpretações variam.
Nossas histórias de vida, moldadas por ambientes diversos e crenças transmitidas por gerações anteriores e diversas vivências, contribuem para a formação das nossas percepções. Ao longo de nossa jornada, desenvolvemos e nutrimos nossas próprias crenças. No museu, havia uma frase que ilustra perfeitamente esse fenômeno: “Ilusões de Óptica, nos mostram que nossa mente tende a fazer suposições sobre o mundo – e o que você pensa que vê muitas vezes não é a verdade. O sistema visual humano pode ser dividido em duas partes: fisiológico e cognitivo. Não vemos o mundo apenas com os nossos olhos, mas também com o cérebro, que é o responsável por captar as informações ao nosso redor e dar algum sentido a elas”.
É fundamental compreender que não enxergamos o mundo apenas com os olhos, mas também com o cérebro, que interpreta as informações ao nosso redor e lhes confere significado. Ao partilhar essa experiência com minha filha de 10 anos durante o jantar, senti também uma inspiração enorme pra escrever aqui também.
Não confiem cegamente em tudo que veem. Valorizem diversas perspectivas, pois em cada olhar existe uma percepção única. Nossa mente, a todo momento, busca adaptar e corrigir o que percebemos com base em nossas referências e proximidade com a realidade.
Então, meu conselho é: explorem todas as possibilidades, busquem diferentes opiniões e peça ajuda quando necessário.
Em um mundo repleto de ilusões, aprender a apreciar a diversidade de percepções é uma jornada enriquecedora. Que possamos, juntos, cultivar o respeito pela multiplicidade de verdades que coexistem em nossas vidas.
Uma ótima semana para todos,
Thaís Zavaloni