23 minutos é o tempo médio que demoramos para retomar a nossa produtividade máxima em uma atividade após uma interrupção e 56 é o número de vezes que geralmente somos interrompidos por dia…
Dá para entender o porquê no final de um dia temos a sensação de só ter apagado incêndio, não avançarmos com as prioridades definidas e apesar de termos passado de 10 a 12 horas ocupados, não nos sentimos produtivos. Pelo contrário, nos sentimos exaustos, frustrados, estressados e incompetentes.
Vivemos na era das interrupções e distrações.
Quando não somos interrompidos, nos interrompemos com distrações. “Agora vou focar neste projeto, antes deixa só eu dar uma olhada nos e-mails para ver se não tem nada urgente… 100 e-mails, uns 3 temas aparentemente urgentes. Vou resolver rapidinho. Putz, 5 minutos para a próxima reunião, depois eu foco no projeto.”
Reuniões intermináveis, e-mails e mais e-mails, uma checada rápida no WhatsApp para ter certeza de que não tem nada pipocando por lá. Uma batida de olho rápida no LinkedIn, porque é bom estar antenado nas tendências…
E assim vai passando os minutos e horas do dia, até chegarmos ao pseudo fim do nosso trabalho, que continua com trocas de mensagens, pensamentos encrustados em nossa mente, preocupações que invadem até mesmo os nossos sonhos e roubam a nossa paz.
Mais que interrompidos, estamos sendo invadidos. Porém é uma invasão consentida, e estamos escolhendo ser vítimas neste enredo.
Não escolhemos os estímulos que chegam até nós, porém sempre podemos escolher como iremos interagir, reagir e agir diante delas.
Faz sentido para você?