Se fosse pra contar, daqui 20 anos, como está o mundo hoje (em 2023), diríamos que está uma confusão. Nunca experimentamos mudanças tão rápidas em todo o curso da nossa história.
No mundo atual, mais do que nunca, a única constante é a mudança. A transformação digital foi acelerada pela pandemia, e isso se reflete em todos os eixos da nossa vida e no contexto macroeconômico.
Criaram até uma nova forma de classificar o mundo! Desde o fim da guerra fria na década de 90 o mundo era chamado de VUCA, que é um acrônimo que remete a volátil, incerto, complexo e ambíguo, e depois da chegada da pandemia passou a ser chamado BANI, um novo acrônimo que remete a frágil, ansioso, não linear e incompreensível.
Em paralelo a isso, a Neurociência e o mundo corporativo também caminham cada vez mais em estradas paralelas, uma vez que a neurociência vem se tornando cada vez mais relevante na compreensão de como respondemos e processamos informações relacionadas aos processos de mudanças, sejam em âmbito pessoal ou profissional.
Algumas descobertas interessantes, estão a:
- Homeostase cerebral – Nosso cérebro busca sempre um estado de equilíbrio e estabilidade, e a mudança é uma ameaça a isso.
- Viés da aversão à perda – nosso cérebro está programado para proteger o que já possui e evitar perdas, dificultando também os processos de mudanças.
- Plasticidade cerebral – já é muito falado sobre a neuroplasticidade. O que é ótimo. Porém, não é um processo rápido, pode levar tempo e esforço.
Em todo processo de mudança (seja ela organizacional ou não), é necessário que as pessoas aprendam novas habilidades e formas de trabalhar, o que pode levar tempo e esforço. E a liderança exerce aqui um papel fundamental: ela deve promover uma comunicação transparente e colocar em prática a tão falada cultura de feedback (aliás, se quiser saber mais sobre feedback, clique aqui.
De acordo com a “Universidade da Mudança”, existem 5 maneiras para auxiliar a liderança a passar por este processo. Todas com base na Neurociências.
Sendo tais, como:
- Aproveitar o poder das recompensas. Identificar o que entende-se por ameaças e substituir por eventos positivos.
- Construir uma “Mentalidade de Crescimento”. O famoso Mindset positivo. Em seu livro Mindset, Carol Dweck, comprova a teoria de que a mudança é mais fácil quando vista como uma oportunidade.
- Encorajar conexões. A neurociência nos ensina que a construção de relacionamentos e a boa comunicação fazem parte de uma poderosa estratégia de mudança.
- Definir metas amigáveis. Nosso cérebro gosta de rotina, e se esforça muito para desenvolver novos hábitos. Assim, as novas metas devem ser amigáveis. Que tal “quebrar” as metas em pequenas vitórias?
- Permitir que novas habilidades sejam aprendidas em pequenas doses.
A gestão de mudanças é uma tarefa complexa que requer uma abordagem sistêmica, integrativa e multidisciplinar. E leva tempo. Assim como não aprendemos a andar em um dia, a habilidade de adaptação leva um tempo, mas é facilmente aprendida.
Como? Chama a Escola Catalise!, através de workshops personalizados, ajudamos você e a sua empresa a entender o processo de Change Management, e passar pela mudança de forma mais humanizada e totalmente eficiente.